Terça-feira, 7 de Outubro de 2008
(Imagem da Net)
Escrevi-te um poema
na areia húmida da praia.
Mas o mar ciumento
rugiu, bradou,
e depressa o levou
enrolado numa onda.
Escrevi-te um poema
na macieza duma nuvem.
Mas o céu, num lamento,
se abriu e chorou,
e depressa o apagou
inundado de chuva.
Escrevi-te um poema
nas pétalas duma flor.
Mas a fúria do vento
bramiu, assobiou
e depressa o soltou
levado sem dó.
Escrevi-te um poema
nas breves asas do tempo.
Mas o amor do momento
fugiu, escapou
e depressa se calou
esgotado de saudade.
Etiquetas: Meus Poemas
publicada por Isabel Branco @ 19:24
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
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6 comentários:
Às 12 de Outubro de 2008 18:08 , melanie disse...
Isabel
Que escrevas muitos e muitos poemas, pois estamos cá para os ler.
Bjo e boa semana
Às 14 de Outubro de 2008 22:37 , Isabel Branco disse...
Enquanto a "musa" assim o permitir... assim o farei, pois só com poesia sei viver.
Bjs
Às 15 de Outubro de 2008 17:54 , Amarilis disse...
Olá Isabel
Cá estou eu a visitar-te embora com algum atraso depois de receber a tua mensagem sobre o teu blog, que deixa-me dizer está lindo.
Este poema é muito belo. Parabéns
Um abraço
Laura
Às 16 de Outubro de 2008 21:47 , Leonor disse...
Querida Amiga
A tua poesia é de uma textura de sonhos, visões, aromas, saudades. Ela é singela e plena de significados e com muita suavidade.
Eu não sou poeta mas considero-me uma boa amante de poesia. Continua a escrever, pois é simplesmente bela.
Beijos
Leonor
Amarilis... Laura
Finalmente, consigo responder depois dum problema técnico que me abateu quase todo o blog. Estou a restaurá-lo. Obrigada, pela tua presença e volta sempre.
Bjs
Nonô
A opinião dos amigos é uma mais valia e um enorme impulso à continuidade das coisas que vou escrevendo. E a tua sei bem o quanto é sincera.
Beijão grande e bom fim de semana.
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