Quarta-feira, 1 de Outubro de 2008
(Imagem da Net)
Temes e adias o momento
físico do nosso encontro.
Temes o encanto quebrado
da magia e do imaginário
num real inesperado.
Temes do teu ser o absurdo,
a fera solta em investida.
Temes o sentimento que a emoção acena,
independentemente das razões pontuais
que a obrigação reclama.
Temes a mudança que a carência implica,
o desejo assanha
e não queres, no teu jeito,
magoar-me a mim
que atrevida te quero, meu amor.
Temes e não me vives
preferindo o afastamento
porque te conheces e temes
que sendo afoito me perdes.
Temes e não sabes
que, afinal, também temo
porque me conheço e te espero.
Temes porque não fingimos
e somos o que sentimos,intensos,
passionais,quase divinos...
ou perfeitamente infernais!
Temes e tememos
mas, se o risco não corrermos
como o saberemos?
O tempo passa e não perdoa!
E assim...neste temor,
o melhor de nós,
simplesmente perdemos!
Etiquetas: Meus Poemas
publicada por Isabel Branco @ 13:04
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
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