segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Isabel Branco por João Raimundo Gonçalves

Biocrónicas de João Raimundo Gonçalves  

GALERIA DE MULHERES COM POEMAS DENTRO ! * Isabel Branco * -  

em:

http://romanesco.blogs.sapo.pt/48803.html





Parte de Mim de Zélia Chamusca - a minha presença e leitura de alguns dos seus poemas

































































O Eco do Silêncio de Cecília Vilas Boas



















Fotos do convite, minhas, do poeta José Luis Outono, da leitura de poemas e da autora, Cecília Vilas Boas, autografando o seu livro ECOS DO SILÊNCIO.



A Minha História; A Vida Não é Uma Festa; Seduzem-me os Barcos - António Cardoso Pinto





 109º Programa - António Cardoso Pinto - DIZER POESIA by MarIsabel Branco 


109º Programa: António Cardoso Pinto - A Minha História; A Vida Não é Uma Festa; Seduzem-me os Barcos - (Meu_Sou a Menina...)


http://tv.rtp.pt/multimedia/progAudio.php?prog=3273

ou

http://www.rtp.pt/multimediahtml/audio/dizer-poesia

Transmitido na RDP Internacional a 23 e 26 de outubro de 2012.



Destino; Um Dia...; Gosto de Escrever; Refugio-me no Silêncio - Rita Rosendo




 108º Programa - Rita Rosendo - DIZER POESIA by MarIsabel Branco 


108º Programa:  Rita Rosendo - Destino; Um Dia...; Gosto de Escrever; Refugio-me no Silêncio - (Meu_Às Vezes...)


http://tv.rtp.pt/multimedia/progAudio.php?prog=3273

ou

http://www.rtp.pt/multimediahtml/audio/dizer-poesia

Transmitido na RDP Internacional a 16 e 19 de outubro de 2012.



Com rimas brancas de neve; No meu país; Nos lábios da paisagem; Penso-te - António José da Silva




 107º Programa - António José da Silva - DIZER POESIA by MarIsabel Branco 

107º Programa: António José da Silva - Com rimas brancas de neve; No meu país; Nos lábios da paisagem; Penso-te - (Meu_Definha e morre a gente)


http://tv.rtp.pt/multimedia/progAudio.php?prog=3273

ou

http://www.rtp.pt/multimediahtml/audio/dizer-poesia

Transmitido na RDP Internacional a 9 e 12 de outubro de 2012.



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Comemoração



Parabéns

Adão...


Parabéns 

Eduardo...








Passa o tempo...somam-se os anos...
Apaga-se outra vela na evidência!
Adere-se vida à vida vivida
Curvam-se os ossos ao peso da sapiência...
Recordam-se os instantes, os medos,
e, aos poucos, foge a paciência!
Pelo caminho...uma estrada de segredos...
uma janela aberta e florida,
um estar digno que se solta dos dedos...
Sobeja, talvez, alguma dormência
Mas o ser sente e sentido
canta e chora emocionado...
Afinal...bruxuleia refletido
num agora...agora comemorado!

Isabel Branco


sábado, 6 de outubro de 2012

Pássaro Anjo




























Distante? Distraído?
Que te preocupa?
Que te motiva?
Que te impele, ou que te revolta?
Vives...pássaro pousado
na copa verde duma árvore frondosa
ou no alto dum campanário...
Partilhas silencioso o catavento
sem cardeais, sem sul, sem norte,
abstrato de ti, de mim, de nós,
de qualquer rumo, ou de qualquer sorte...
Vives na sombra do vento,
alheio ao mistério, indefeso,
bailando sem ida, sem volta
preso ao feitiço do momento...
Bebes a última gota duma rosa
e sorvendo-lhe o néctar imaginário,
pelos espinhos ferido,
sangras-lhes a seda e a macieza das pétalas...
Foge-te na penumbra, um pensamento!
Mordaz fechas a concha e, calado,
um estranho cansaço rói-te as entranhas.
Nos lábios...um esgar dum sorriso
esfumado na angústia dum cigarro...
Nos olhos...um cintilar de morte
e duas pequenas estrelas apavoradas...
Nesse estar de anjo mau buscas o esquecimento
e... já não há talvez...
Abres os esquálidos braços 
e abraçando o abismo
mergulhas no vazio,
indiferente...ausente...ícaro...
voando na plenitude das tuas asas!


Isabel Branco



terça-feira, 2 de outubro de 2012

Adeus, Fernando...







Ao meu querido e já tão saudoso amigo Fernando José Coutinho Oliveira, 
falecido no dia 1 de outubro de 2012.




Adeus, Fernando...
Che Guevara da minha geração!
As estrelas por ti estão chamando!
Adeus amigo, adeus irmão...

Travaste as batalhas da vida,
guerreiro audaz e destemido
mas terno e meigo na tua lida,
na palavra e na ação tão querido.

Adeus...Fernando,
embondeiro  ao céu erguido,
pássaro livre voando
e à eternidade atrevido!

Isabel Branco



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Desconsolo


















Já nem a poesia me consola

neste País acabrunhado

que, quase nu, pede esmola

por ser por imbecis desgovernado!...


Isabel Branco


terça-feira, 25 de setembro de 2012

domingo, 23 de setembro de 2012

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Prefácio de Ecos d´Alma













Prefácio de Ecos d'Alma de Fátima Porto

A poesia de Fátima Porto tem a leveza duma nuvem, o sabor do vento agitando as canas que a maceração transforma em açúcar, o correr manso e romântico das águas límpidas do rio Catumbela que, da roça, o transporta mundo fora, adocicando as bocas, os corações e as mentes.

Nos sons do silêncio, no abrir e fechar das gavetas da memória, no encontro da tinta com a folha branca do papel, no aprazível jogo das palavras e do tempo, perpassa os olhos e os sonhos de menina, a sensualidade felina de mulher, as asas que a imaginação determina, o poder e a magia que se quiser.

Ora cruzando a ponte no comboio da realidade, ora amargando o pó da estrada da vida, esbate a argilosa terra que a viu nascer numa saudade permanente e em cada verso transparece laivos dum sol doirado e quente, praias longínquas de deslumbramento e serenidade a que as emoções se juntam num ritmo crescente de sentimentos e verdade, na inexplicável e terna libertação do ser em forma de poema e ECOS d’ALMA.

Isabel Branco

Lisboa, 10.04.2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Príncipe Sapo





Desejei-te príncipe

saíste-me um sapo.

Verde, feio, frio,

...escorregadio...



Chafurdas nos charcos

parceiro da lua,

saltitando, de folha em folha,

na busca desenfreada

da efémera beleza de lótus...



Tentei o beijo

humilhei os afetos

esqueci o brio...

E nada resultou...

Nada... nada te transformou!



Neste feitiço que me cega

coroei-te...Rei dos Sapos...

e da minha alma também!



Escondes o olhar,

coaxas o silêncio!

Recolhes-te na tua bolha,

enchendo, de moscas, o papo

espreguiçando a pele nua...



Porém, conheço-te de fio a pavio

e, na camuflagem das fotos,

a imagem que vejo

é a dum príncipe que chora...



Isabel Branco

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Poema a giz





Que importa agora a raiz,

o sonho, o inesperado


ou, quiçá, até o combinado



se a eternidade afinal dura tão pouco

e é agora o momento de ser feliz?!

A maré muda, ao vento amainado 

e o local calmo e tranquilo 

com a rede balançando

de repente vira o centro do furacão.

Passado é passado

e o futuro... incógnito, ignorado!...

Escrevo-te, agora, poema a giz

na negra ardósia do instante

que nos torna naquilo

que nos devolve o coração,

pétala rubra fascinante,

no momento oportuno,

ainda que desassossegado.



Isabel Branco