Domingo, 5 de Outubro de 2008
(Imagem da Net)
Na grande planície alentejana
adormece um sol já cansado
lembrando uma savana africana
mas num frio cortante desenhado
A cor palha das searas secas
em rolos amontoada contrasta
com o verde oliva que as pilecas
carregam para azeites de pura casta.
Num poente de Outono de oiro
cobrem-se os montes de solidão
manto estrelado dum príncipe moiro.
Perdido de amores o renegado sultão
na noite semeia, entre o trigo loiro
os luzeiros do seu ferido coração.
Etiquetas: Meus Poemas
publicada por Isabel Branco @ 00:58
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
A.R. disse...
mui bueno
^^
5 de Outubro de 2008 2:18
melanie disse...
Isabel
Neste poema retratas tão bem o Alentejo que nos levas até lá.
Tudo no Alentejo é poesia. Ouvir cantar Vitorino ou ouvir um melro no campo, é ficar preso ao prazer de viver ou à beleza da vida. O sobreiro é o Deus dos alentejanos.
Bjo amiga
5 de Outubro de 2008 16:28
Isabel Branco disse...
a.r.Gracias e bien venida. "._."
Bjs
Isabel Branco
6 de Outubro de 2008 12:59
Isabel Branco disse...
Melanie
Este poema foi escrito num solarengo entardecer lá para as bandas do Alentejo. O poema estava lá...naquela magestosa e bravia paisagem, limitei-me a senti-lo e a transcrevê-lo.
Bjinhos
Isabel Branco
6 de Outubro de 2008 13:06
Enviar um comentário