(Imagem da Net)
Num Carnaval de eterna beleza
de alegria e magia
pelos canais de Veneza
minha gôndola vazia
um barqueiro mascarado guia
e aporta na penumbra da noite fria.
Minha máscara componho
e, no meu traje de tristeza,
uma lágrima branca desliza.
Pinto-a no rosto tristonho
do Pierrot, e na sua companhia
sou eu a Colombina,
a formosa bailarina
que no meio do salão
num abraço de perdão,
com ele o amor combina
e lhe entrega o coração,
em palácio de fantasia
em baile de sonho e folia.
Isabel Branco
in: 40 Anos Depois
de Dez Degraus até ao Sol
4 comentários:
Está bonito o teu poema!! Beijos.
Não gosto do Carnaval, mas gostei do teu poema!
Abraço
Paula
Carnaval é o que está para lá da máscara e dança dentro de nós em cada fantasia acontecida.
Um beijinho.
Rosa
Reforço o pensamento anterior pois, também não gosto do Carnaval e acho que cada momento bem vivido é um Carnaval pela alegria ou tristeza com que o vivemos.
Um beijinho.
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