segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Pierrot e Colombina


(Imagem da Net)


Num Carnaval de eterna beleza
de alegria e magia
pelos canais de Veneza
minha gôndola vazia
um barqueiro mascarado guia
e aporta na penumbra da noite fria.
Minha máscara componho
e, no meu traje de tristeza,
uma lágrima branca desliza.
Pinto-a no rosto tristonho
do Pierrot, e na sua companhia
sou eu a Colombina,
a formosa bailarina
que no meio do salão
num abraço de perdão,
com ele o amor combina
e lhe entrega o coração,
em palácio de fantasia
em baile de sonho e folia.


Isabel Branco
in: 40 Anos Depois
de Dez Degraus até ao Sol



4 comentários:

Paula Raposo disse...

Está bonito o teu poema!! Beijos.

Rosa dos Ventos disse...

Não gosto do Carnaval, mas gostei do teu poema!

Abraço

Isabel Branco disse...

Paula

Carnaval é o que está para lá da máscara e dança dentro de nós em cada fantasia acontecida.

Um beijinho.

Isabel Branco disse...

Rosa

Reforço o pensamento anterior pois, também não gosto do Carnaval e acho que cada momento bem vivido é um Carnaval pela alegria ou tristeza com que o vivemos.

Um beijinho.