Papéis... e mais papéis...
pela mesa, pelo chão...
Espalhei-os assim, cruéis...
abrindo apenas a mão.
Agora todos baralhados
e, de papel invertido,
confundem-se misturados
sem nexo e sem sentido.
Apenas uma alva folha
a verdade me anuncia
da rima que se desfolha.
Do verso de que jaz fria
como da vida recolha
permanece ainda vazia.
6 comentários:
Gostei muito... estou tão cheia de trabalho que nem consigo falar em folhas rsrsrsrsrs
Beijinhos carinhosos da Rô
Rô
Também eu. Só vejo papéis por todo o lado.
Beijinho.
Querida Isabel,
Encantei-me com teu poema!
Papéis, papéis... Poemas guardados no tempo. Lembranças de cartas que recebia!
Estou devaneando em minha nostalgia.
rsrs
Beijo!
Carlos
São tantos os papéis que assumimos na vida...
são tantos os papéis que nos rodeiam...
são tantos os papéis que nos passam despercebidos...
são tantos os papéis, folhas em branco, que ainda nos faltam preencher...
são tantos os papéis que nos enchem de saudades...
Bom fim de semana e um beijinho.
O mundo adormece na cama do céu
Enquanto permaneço acordado no teu roseiral…
Vigilante no teu galante corpo, rosa sem véu
Batem janelas inquietas, pétalas em temporal
Neste momento,
Desejo
Um bom fim-de-semana
Materializado em harmonia
Com muita alegria…
Um excelente CARNAVAL
Com muito divertimento
Desmascarando amor
Com paz,
Cheio de muita folia…
O eterno abraço…
-MANZAS-
Manzas
O Carnaval aí está na praça
mascarado de alegria
entre folguedos e folia
escondendo a dor e a desgraça.
Num exorcismo reinventa e traja
tantas vezes uma alma vazia.
É a festa, a loucura, a orgia
para que paciência depois haja...
Bom Carnaval e um beijinho.
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