sábado, 17 de janeiro de 2009
Vou...
Foto Montagem de Isabel Branco
Vou...
........................
No cais um cheiro fétido
a cachaça e a urina...
Vou...
...No barco que vai zarpar,
disfarçada de marujo,
trepando ao mastro mais alto,
de olhar travesso e maroto
descortinando o horizonte.
Quando a terra se perder de vista,
clandestina em teu camarote,
marinheiro da minha viagem,
solto os cabelos loiros
da boina suja
e, liberta dos andrajos da faina,
permito que descubras
meu corpo branco
ao toque das tuas mãos possantes.
Ébrios de prazer e de mar,
dançaremos ao luar,
no vai vem das ondas
até ao amanhecer.
Vou...
Irei até onde me leva
a perdição do teu olhar...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
8 comentários:
Olá Isabel,
tenha um excelente dia e uma semana maravilhosa!
Domenico
Domenico
Obrigada e o mesmo para si.
Lisboa está debaixo de chuva e mau tempo e se o espírito não for superior de maravilhosa a semana terá pouco. Há que inventar boa disposição neste contexto deprimente.
Um beijinho.
Gosto mesmo deste teu poema. As imagens evocadas são fielmente o meu mundo.
Isabel,
belos escritos e tão bem concatenadas imagens.
Parabéns pelo tão aconchegante espaço.
Abraço.
Adão
Não foras tu pirata...e soubesses do mistério do mar e da louca vontade de partir. Do nunca estar...senão aonde te leva a imaginação...
Um beijinho.
Carlos Barros
Bem vindo a este espaço e grata pela opinião. A palavra aliada à imagem ganha asas e voa como gaivota que conquista o horizonte.
Um abraço.
Gostei de te ler. Obrigada por me seguires. Beijos.
Paula
Passei e parei...
por "As Minhas Romãs"
captei o momento
e dele respirei
o anil encantamento!
Um beijinho.
Enviar um comentário