sábado, 10 de janeiro de 2009

Em Asas de Côr





Mistério larva
que lagarta
em fios de seda
borboleteia
e o casulo descarta
descuidada...

No cais da vida
se aventura
e, em asas de côr,
condenada
volteia...volteia...

Ó infâmia...
ó vil tortura...

Em surdo silêncio
a paciente
e negra aranha
lhe tece a teia.


6 comentários:

O Profeta disse...

Um abrigo feito de pedras
Uma porta sem entrada
Uma janela fugida à luz
Aprisiona alma desencontrada

Um tecto feito de estrelas
A Lua brinca com fios de luz
Um cometa passou rasante
Um coração o outro seduz



Bom domingo


Mágico beijo

Fernando José disse...

Achei precioso, aliás como todos os k conheço k tenhas feito. Mais uma vez, numa forma singela k nada tem de comum com as demais, coisas simples, são simplesmente poemadas.
Mais um beijinho da nossa terra, aquela terra k tu docemente vais cantando. Um beijo do Fernando

Isabel Branco disse...

Profeta

Um universo inteiro que clama
a precisa hora do acontecer,
dum gigantesco sol que se inflama
na necessidade de sobreviver!

Boa semana.

Um beijinho.

Isabel Branco disse...

Fernando José

Olá querido amigo.

É no simples estar que sei escrever e apenas escrevendo que sei estar.
Obrigada pelo carinho e pelo estímulo das tuas palavras.

Um beijinho e boa semana.

Domenico Condito disse...

Olá Isabel,

que prazer passar por aqui...

Boa semana.
Beijinhos,
Domenico

Isabel Branco disse...

Domenico

Prazer o meu pela sua passagem.

Um beijinho.