Por amar a solidão
sou gaivota azulada
que se exclui do bando
e do alto penhasco
assiste e observa,
passando os dias
entre a maré cheia, empertigada,
em contemplativa meditação.
E, às vezes, sob o velho casco
duma naufraga embarcação,
na vazante da tarde dourada,
escuta o som das maresias
perscrutando o horizonte, obcecada…
Depois, bate as asas pelo céu voando…
Ergue-se a outra dimensão
e sacode o sal que nas penas conserva!
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