(Foto Google - álbuns Picasaweb)
Orla marítima...
Uma paradisíaca franja...
Um pedaço de mar
solto, encapelado...
Um sol laranja
que o desafia
numa pincelada de azul...
As ondas fustigando
um navio encalhado
na areia movediça...
Uma gaivota grita...
Eleva-se, esvoaça e bica
em graciosa pirueta.
O vento desliza
na macieza das dunas
emprestando às nuvens
graça e silhueta.
E o olhar eterniza
na nitidez da fotografia
a hora mortiça
da beleza íntima
duma praia do sul...
Orla marítima...
Uma paradisíaca franja...
Um pedaço de mar
solto, encapelado...
Um sol laranja
que o desafia
numa pincelada de azul...
As ondas fustigando
um navio encalhado
na areia movediça...
Uma gaivota grita...
Eleva-se, esvoaça e bica
em graciosa pirueta.
O vento desliza
na macieza das dunas
emprestando às nuvens
graça e silhueta.
E o olhar eterniza
na nitidez da fotografia
a hora mortiça
da beleza íntima
duma praia do sul...
14 comentários:
O maior bem que podemos fazer a alguém não é comunicar-lhe a nossa riqueza, mas revelar-lhe a sua...
Adoro seus poemas... e as fotos então!
Beijinhos da Rô
Olá Isabel
Se quiseres fazer o favor de visitar o meu blogue - o que desde já agradeço - poderás ver quem eu sou. Um homem dos sete ofícios, originário de Direito... que nunca exerci. Não me deu praí.
Sou jornalista, antigo chefe da Redacção do DN, e colaborador de muitos outros órgãos da CS. E, dizem agora que escritor. Faz amanhã um ano, lancei o meu primeiro livro de ficção, «Morte na Picada», precisamente sobre a guerra colonial em Angola. Contos.
Ali cumpri dois anos como alferes miliciano e, depois, sem saber ler e escrever, tenente também miliciano. Infelizmente. Ou seja, por mor da política, pois era um «perigoso oposicionista» e até ajudei a fundar o PS, de que continuo membro não muito militante. De Luanda é o meu terceiro filho.
Assessor de Sousa Franco no Tribunal de Contas e depois no minfin.gov.pt, prof. universitário, publicista, conferencista et aliud. Até fui secretário-geral da TAAG, cujo emblema... desenhei. E director-adjunto de «A Palavra»...Voltas da vida.
Já chega. O resto está no meu covil bloguístico. Se fores até lá...
Qjs = queijinhos = beijinhos
NR - Sou mais prosa, mas gosto dos teus poemas.
Quase vejo a foto só em ler teu poema. Ambos são deleites para a nossa sensibilidade.
Um abraço
Sempre o esvoaçar da palavra livre...
Beijinho
Rô
"Aquilo que guia e arrasta o mundo não são as máquinas, mas as ideias." Victor Hugo
Tento guiar a imaginação entre a imagem e a visão, e o resultado, na maioria das vezes é um poema.
Um beijinho.
Henrique
Visitarei o seu blog com muito prazer.
De facto, muitas e interessantes histórias deve ter acumulado ao longo duma carreira tão cheia e variada nos vários cenários que descreveu. Irei lê-lo e com certeza apreciarei a prosa dum jornalista de renome.
Quanto a mim a poesia é o meu lenitivo e a minha força. Nela divago e me ergo.
Um beijinho.
Paulo
Olá. Devo-lhe uma visita pois já reparei que fala da Poesia no seu último texto. Passarei amanhã para o ler com calma e pronunciar-me-ei depois.
"A poesia está na alma, como o rouxinol está nos ramos." disse Alfred de Musset e eu concordo.
Um beijinho.
Outono
"O esplendor da relva só pode mesmo ser percebido pelo poeta. Os outros pisam nela. Um mérito inegável da poesia: ela diz mais e em menor número de palavras que a prosa." Voltaire
Tal como exemplo: "sempre o esvoaçar da palavra livre..." aparentemente tão poucas palavras mas que tanto dizem.
Um beijinho.
lindo post, é muito bom vir aqui.
tenha um ótimo final de semana.
maurizio
Suponho que Alfred de Musset ajuda à legenda da sua fotografia...
Eu perdi minha vida e o alento,
E os amigos, e a intrepidez,
E até mesmo aquela altivez
Que me fez crer no meu talento.
Vi na Verdade, certa vez,
A amiga do meu pensamento;
Mas, ao senti-la, num momento
O seu encanto se desfez.
Entretanto, ela é eterna, e aqueles
Que a desprezaram - pobres deles! -
Ignoraram tudo de talvez.
Por ela Deus se manifesta.
O único bem que ainda me resta
É ter chorado uma ou outra vez.
Poema: Tristeza, de Alfred de Musset
Muito belos, tantos os poemas quanto as fotos. Falo aqui de todos, não me detenho em um. A beleza do bom uso da metáfora enriquece por demais a nossa já tão bela língua portuguesa.
Grande abraço
Maurizio
Se não houver frutos, valeu a beleza das flores. . . Se não houver flores, valeu a sombra das folhas . . . Se não houver folhas, valeu a intenção da semente . . .
Henfil
Boa semana e um beijinho.
Entremares
Lindo soneto embora triste.
Mas... se da lágrima nasce a alegria,
desse encanto mil vezes choraria!
Boa semana e um beijinho.
Angelo
Muito obrigada e bem vindo.
"Conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da Terra um jardim habitado." Goethe
Um beijinho e volte sempre.
Enviar um comentário