quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Sigo
(Foto Montagem: Isabel Branco)
Sigo a longa estrada
que meus pés pisam
objectiva, determinada.
E tropeçando, ferida,
levanto-me agradecida
da distância percorrida.
Sigo o pedregoso caminho
que uma estrela orienta
e vou... depressa ou devagarinho.
Quando no meio da encruzilhada
me sinto triste e perdida,
procuro-a e sigo a luz apontada.
Nesta viagem que sigo
recolho pedrinhas, amuletos
de momentos que bendigo.
Com elas construo um museu
duma vida sólida já vivida.
Sigo... coleccionando o meu eu!
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2 comentários:
"Amiga Isabel"
Simples e emocionante como tu escreves cada etapa de uma vida:pois pode ser qualquer vida.Com acontecimentos alegres e tristes,tráz emoções muito fortes que eu senti.
Beijinhos
NÔNÔ
Nonô
Todos nós, uns mais outros menos, que atravessámos o mesmo período histórico que nos forçou à separação da nossa querida Angola, pássamos por experiências de vida muito idênticas. E depois...a emoção, que muitos optaram por esconder, é fundamental e só ela capaz de descrever os momentos na sua veracidade.
Um beijinho,
Isabel
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