(Imagem da Net)
As luzes estavam apagadas...
E os candeeiros, rústicas sentinelas
pelas ruas perfiladas,
erectos silenciavam
segredos em bolas amarelas.
As luzes estavam apagadas...
Mas, as consciências acesas
a cada praguejar do vento,
a cada soluço de lua,
sentiam-se, indelevelmente, presas.
As luzes estavam apagadas...
E, no cego vai vem das ruelas,
rutilantes estrelas triunfavam
nas escuridões indesejadas
em cenário de mil velas.
As luzes estavam apagadas...
E, no mistério das trevas,
na verdade nua e crua
das palavras não usadas,
mentes simples brilhavam!...
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