quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Corja Assassina



Atravessando desertos de solidão,
bebendo dos espinhos o néctar da vida...
De cá para lá, de lá para cá...
Corpos sebentos se arrastam
na areia limite do tempo!
Perseguidos...
Coagidos...
Humilhados...
Inumanamente massacrados
por bandos de energúmenas
consciências negras, sem norte, sem sul,
mas de ideias fixas, obtusas, fechadas
no círculo da corja assassina.
Chacais sedentos de sangue e de pranto
esfaimados do poder e da glória...
Lixo...escumalha da sociedade...
Óh! Míseros...Óh! Estupidez...Óh! Indignidade...
Que bem vos assentam as feéricas cadeiras
da vossa insustentável inutilidade!


Isabel Branco

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