segunda-feira, 11 de julho de 2011
No Infinito do Ser
Do infinito do querer
quis ter e parecer.
Porém, bastou-me o sentir
e o deixar, simplesmente, fluir
momentos de alegria
entre a realidade e a fantasia,
instantes intensos ainda que fugazes
e sonhos, sonhos loucos e audazes...
No verso e no reverso
tanto me foi adverso,
nos pensamentos e sensações
no à flor da pele das emoções.
No balanço das contas final,
no mais profundo do espirito e do sensual
onde a alma e o corpo comemoram,
e no íntimo se demoram,
nesse infinito do ser
quis saber e soube viver!
Isabel Branco
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