Existe um rio azul
serpenteando a sorte.
Nasce sinuoso a norte
e calmo desagua a sul.
Tece-me de enganos
a frescura das margens
e na fotografia das imagens
é a sépia que ficamos...
Corre, corre desvairado
esse rio até ao mar
em azul sal transformado!
Ao poente, a naufragar,
morre um sonho embalado
nas ondas do meu palpitar!
Isabel Branco
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