(Imagem da Net)
Há um pássaro sereno
de plumagem luzidia,
dum azul único, turquesa,
liberto dentro de mim,
no âmago do meu espírito.
Há um recanto ameno
com cheiros de maresia
onde se respira grandeza,
templo e secreto jardim
da minha sede de infinito.
Há um espaço onde o aceno,
quieta e doce melancolia,
é resposta, com certeza,
água benta, bálsamo, jasmim,
às dúvidas em que medito...
Há um tempo pequeno
- entre a lua e a maré vazia -
feito de verdade e clareza
que me recheia, assim,
na iminência do conflito!
Há um pássaro sereno
de plumagem luzidia,
dum azul único, turquesa,
liberto dentro de mim,
no âmago do meu espírito.
Há um recanto ameno
com cheiros de maresia
onde se respira grandeza,
templo e secreto jardim
da minha sede de infinito.
Há um espaço onde o aceno,
quieta e doce melancolia,
é resposta, com certeza,
água benta, bálsamo, jasmim,
às dúvidas em que medito...
Há um tempo pequeno
- entre a lua e a maré vazia -
feito de verdade e clareza
que me recheia, assim,
na iminência do conflito!
4 comentários:
Gostei! Beijos.
Paula
Grata e boa semana.
Um beijinho.
O pássaro azul das quimeras?
Eu também tenho um!
Abraço e obrigado, gostei. Um poema forte e terno!
Argos
É esse pássaro renascido que existe um pouco em todos nós que nos alenta e estimula, dando cor à vida, mesmo quando esta se nos apresenta a preto e branco.
Um beijinho.
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