(Imagem da Net)
De novo a chuva...
O Inverno, a semente
e a terra que gira,
que sente...
Encharcada...fértil
como útero de gente!
Olhos marejados
na cinza penumbra
e uma gaivota plana
num aceno de lonjura...
Duma janela fechada
sem limite, sem horizonte,
com ela, a alma voa no ardil
da tarde feia e escura...
Parte...triste, plúmbea,
escusa e de amor ausente!
Assim... perdida, indiferente,
à paisagem se mistura!
Ah! Destino amargo e vil!...
Se amor bastava, somente!
De novo a chuva...
O Inverno, a semente
e a terra que gira,
que sente...
Encharcada...fértil
como útero de gente!
Olhos marejados
na cinza penumbra
e uma gaivota plana
num aceno de lonjura...
Duma janela fechada
sem limite, sem horizonte,
com ela, a alma voa no ardil
da tarde feia e escura...
Parte...triste, plúmbea,
escusa e de amor ausente!
Assim... perdida, indiferente,
à paisagem se mistura!
Ah! Destino amargo e vil!...
Se amor bastava, somente!
4 comentários:
Muito belo o teu poema! Entranha-se...beijinhos
Olá Paula
Um óptimo fim de semana para ti.
Beijinho
Olá minha amiga...Bom dia.
Gostaria de avisar que indiquei seu BLOG como destaque da semana no Historia Viva. abraços
http://historianovest.blogspot.com/
Obrigada Eduardo. É para mim uma honra receber este selo.
A informação e cultura que me chega através de ti é imensa e gostaria de ter tempo para ler todos os teus artigos. Tenho imensa pena de não o conseguir fazer.
Parabéns e um beijinho.
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