sexta-feira, 3 de junho de 2011

Gaivota Morta




Horizonte! Azul! Sonho!...

......................................................

Uma gaivota ergue as asas
e voa... voa...
na esperança louca
da ilha branca alcançar.

Que fúria!
Que braveza de mar!
Que adversidade...

Sem ilha...
Sem porto...
sem cais para descansar,
no frémito da tempestade
esbraceja, luta, e...

Óh fatalidade!

Entre algas embrulhada,
ao sol da praia arremessada,
seu corpo começa agora a secar!

Jaz morta
a pobre gaivota!

Cinza! Areia! Dor!

Pena! Penas! Penar...

Um vento avassalador
das cinzas a reergue
e em Fénix renascida
a pobre gaivota morta
voa...voa...
num outro azul
e noutro lado do mar!!!...


Isabel Branco

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá menina linda!!Amei o teu poema...apesar da tristeza e da dor...os versos também são suaves.É realmente um poema lindo! Obrigada Isabel pela tua partilha.Um feliz fim de semana!!Beijos!! Nônô!!

Isabel Branco disse...

Nonô

Todo o poeta é triste,
como é triste a sua dor!
Prova apenas que existe
no seu peito um grande amor...

beijinhos