quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Meu Tempo
(Ironia do Tempo - Imagem da Net)
Tenho entre os dedos
um relógio de prata
cravejado de pedraria...
Seguro o tempo por instantes
e, por instantes, sinto o tempo
que deixei de viver!
O relógio, a prata,
as finas e preciosas pedras
perduram pelo tempo
a sua intemporal travessia...
Eu, porém, por mais que queira,
vivo o escasso tempo que é meu,
feito de sonhos e de medos!
Porquê, então, perdê-lo
na inútil tentativa de retê-lo?
Observá-lo... é um dos meus segredos!
Mas, vivê-lo... Ah! Vivê-lo...
A maior das minhas constantes!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Belo o teu poema de tempo, em tempo...beijos.
Isabel
Não só vives o tempo, também o sentes;e versejas com maestria o sentir, expressando em poesia o existir.
Abraços
Paula
Olá! Já era tempo de te responder. Desculpa, tenho andado longe de tudo.
Um beijinho.
Paulo
Vivo e sinto o tempo que se escoa entre os meus dedos...na breve e éfemera passagem dos dias. Lamento cada instante, cada momento em que me esqueci de viver!
Um beijinho.
Enviar um comentário