quinta-feira, 22 de outubro de 2015

JAZ FRIA… A ALMA VAZIA!




Inventariam-se momentos
Pertences dum tempo defunto…
Herdam-se saudades e lamentos,
Memórias mil em conjunto!

A lágrima derramada
Espraia-se lenta e fria.
Em campa rasa sepultada
Jaz a alma já do corpo vazia.

Das quimeras à mortalha
Breve instante se aflora
Numa invencível batalha!

Triste a chuva cai… e chora…
Sementes de nós… o vento espalha…
Ninguém… neste mundo se demora!


Isabel Branco


Sem comentários: