A
poesia é uma Florbela que Espanca.
Algo
que nos intriga, algo que nos enleva.
Ora
dói, ora cura. Ora enfada ora encanta.
Se
tanto nos aquieta, também nos cega.
A
poesia é um Fernando que se apessoa.
Algo
que se entranha, algo que desassossega.
Ora
chora, ora ri. Ora mar, ora canoa.
Se
tanto nos inquieta, também nos sossega.
A
poesia é desejo, é contradição,
luta,
arma, silêncio, mistério, paixão…
Por
vezes, cantar d´amor, cantar d´amigo!...
Companheira
e vela acesa na solidão,
alma
minha, asa, espelho, infinito e até oração,
é
o grito que calado… sinto, escrevo e digo!
Isabel Branco
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