terça-feira, 13 de setembro de 2011

Minha alma, meu ser...



Minha alma grita, 
esbraceja aflita... 
 Meu ser reclama, 
 chora, ri e ama... 


 Óh alma proscrita, 
 cigana maldita... 
 Ó ser, fúria, chama 
 qu’ a fogueira inflama! 


 Minha alma se agita 
 se esconde e cogita... 
 Arbusto, rama, 
 meu ímpio ser s’acama. 


 Isabel Branco

Sem comentários: