
quinta-feira, 31 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Balada da Neve e A Minha Mãe - Augusto Gil

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DIZER POESIA
26º Programa: Augusto Gil - Balada da Neve; A Minha Mãe; (e o Meu - Desenhos Indefinidos)
http://tv.rtp.pt/multimedia/progAudio.php?prog=3273
Transmitido na RDP Internacional a 25 de Março de 2011.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Dia da Poesia
Lembra-te; Poema e Em todas as ruas te encontro...Mário Cesariny

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DIZER POESIA
25º Programa: Mário Cesariny - Lembra-te; Poema e Em todas as ruas te encontro; (e o Meu - Ébria de encanto)
http://tv.rtp.pt/multimedia/progAudio.php?prog=3273
Transmitido na RDP Internacional a 18 de Março de 2011.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Só assim será poema e Poema - Hélia Correia

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DIZER POESIA
24º Programa: Hélia Correia - Só assim será poema e Poema ; (e o Meu - Em asas de cor...)
http://tv.rtp.pt/multimedia/progAudio.php?prog=3273
Transmitido na RDP Internacional a 11 de Março de 2011.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Serenidade

Desci... Subi...
Calcorreei as carcomidas ruas
do pensamento!
Numas alberguei sofrimento,
noutras assisti
ao brilhante secundar das luas
do azul afirmamento.
Vivi... Morri...
Em lauto e chocante festim,
abracei a inquietude da hora.
Ontem, hoje, agora,
cresci...Venci...
Serena, encontrei-te, enfim,
meu amor de outrora!
Isabel Branco
segunda-feira, 7 de março de 2011
Poema manuscrito nas páginas brancas dum livro e lá esquecido; Dizer Porquê e para quê - Jorge de Sena

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DIZER POESIA
23º Programa: Jorge de Sena - Poema manuscrito nas páginas brancas dum livro e lá esquecido; Dizer Porquê e para quê; (e o Meu - Um sonho é um sonho...)
http://tv.rtp.pt/multimedia/progAudio.php?prog=3273
Transmitido na RDP Internacional a 04 de Março de 2011.
terça-feira, 1 de março de 2011
AINDA QUE NÃO TE IMPORTE...

Ainda que não te importe
nunca aceitei ter crescido,
nunca aceitei ter perdido,
nunca aceitei o acontecido,
a vil guerra, a separação…
Nunca aceitei ter partido,
ter chorado, ter sofrido
as malhas da ingratidão!
Não aceito o vazio, a morte,
tão pouco a dor, a solidão,
este ser sem ser, este estar indo,
este silêncio transido
sem verso ou condição.
Não aceito o desvalido,
tal desejo amortecido
sem visto ou passaporte.
Mereci mais e melhor sorte
que uma esfíngica paixão
de gelo em bronze fundido!...
Mereci a senha, o transporte,
dum eternal caminho
ou, de minha mãe, vagindo
este meu inquieto coração
nunca teria nascido.
Ainda que não te importe
pesa-me o tempo vivido
na carapaça de ser forte
com asas de passarinho…
Pelas portas que vou abrindo,
páginas de mão em mão
fogem-me, sem que as recorte,
do tosco livro que escrevinho…
Se chorei, se sofri sorrindo
resta-me a fria indignação
do que teria feito sentido
se teu rosto, teu corpo, teu norte
longe deixasse esquecido
naquela infância suporte,
meu carrossel de emoção
de onde nunca deveria ter saído!...
Isabel Branco
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